quinta-feira, 27 de abril de 2017

Santo Alberto - 8 de Abril



Santo Alberto, homem de oração, de vida sacramental e mariano

Santo Alberto, apaixonado por Deus, por sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal
Nasceu na Itália no ano de 1150. Foi dizendo 'sim' a vontade do Senhor. Tornou-se religioso na Ordem Agostiniana, depois padre e superior de uma Comunidade. De 'sim' em 'sim' foi caminhando na vontade do Senhor, que o queria servindo a Igreja de Cristo e ao povo de Deus no Episcopado. Foi enviado como missionário para a Terra Santa, em Jerusalém.
Homem de oração, de vida sacramental, mariano. Apaixonado por Deus, por sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal.
Entre os cristãos e não-cristãos haviam aqueles que o perseguia, até que no dia da Exaltação da Santa Cruz, ele estava com todo o Clero, e foi apunhalado por um fanático anti-cristão.
Morreu perdoando e unindo o seu sangue ao Sangue de Cristo.
Santo Alberto, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santo-alberto-homem-de-oracao-de-vida-sacramental-e-mariano/

Santo Alberto de Jerusalém



LEGISLADOR DA ORDEM DOS CARMELITAS

Comemoração litúrgica: 08 de abril

Também nesta data: Santos:  Edésio, Valter de Pontoise e Santa Máxima

Santo Alberto, dos patriarcas de Jerusalém um dos mais eminentes, era natural da Itália, descendente de  uma nobre família do  ducado de Parma.  Jovem  ainda  e  com a  preocupação de salvar a inocência, fez-se  religioso e  entrou  para o convento dos Cônegos de Santo Agostinho, em Mortara, os quais, depois de alguns anos, o elegeram prior  da comunidade religiosa.  Passados três anos, foi indicado para bispo de Bóbbio.  A modéstia e humildade, porém,  não lhe permitiram aceitar esta dignidade.  Poucos anos se passaram  e  a  vontade do Papa Lúcio III prevaleceu, nomeando-o bispo de Vercelli, e durante o espaço de  vinte anos Alberto administrou aquela diocese. Rigoroso contra si próprio, era condescendente para os súditos;   incansável no cumprimento dos  deveres, era dedicado às obras de penitência, oração e caridade.  Espírito muito conciliador, era Alberto o indicado para servir de árbitro em questões de litígio.  Assim o imperador Frederico Barbaroxa se valeu dos seus bons serviços junto à Sé Apostólica em Roma.  Devido a  sua intervenção, cessou uma antiga inimizade entre as  cidades de Parma e  Piacenza.
A fama de sua santidade tinha chegado até a  Síria.  Quando vagou a  Sé  patriarcal de Jerusalém,  o clero daquela cidade concentrou os votos em Alberto para sucessor do Patriarca falecido.  O Papa Inocêncio III  não só aprovou a eleição, mas ainda insistiu com o eleito para que a aceitasse, fazendo-lhe ver que as condições em que se achava a Terra Santa, requeriam um braço forte, se não se preferisse o desaparecimento do cristianismo, diante da pressão fortíssima dos  maometanos.  Alberto, obediente à voz do Sumo Pontífice, entregou a administração da diocese a  um sucessor,  apresentou-se ao Papa e  de Roma  foi para a Palestina.  Estando Jerusalém sob o domínio dos sarracenos, o bispo da metrópole, fixou residência em Acra.   Antes de mais nada, procurou conhecer bem a situação da Igreja naquele país.  Com orações e jejum pediu a luz de cima, para acertar com os meios de  socorrer a cristandade nas suas necessidades. Deus iluminou-o e abençoou-lhe nos trabalhos, de um modo palpável.  Grande número daqueles que tinham abandonado a fé, voltaram ao seio da Igreja, e outros, transviados no caminho do pecado e do vício, contritos se  converteram.  A palavra,  mas antes de  tudo a  santidade  do  bispo,  fizeram com que gozasse do maior  prestígio, não só entre os cristãos, mas ainda entre os inimigos da  cruz, os sarracenos, o que  muito concorreu para a situação da Igreja tornar-se bem mais tolerável.
Além dos trabalhos pastorais, incumbiu-se Alberto da  redação de  uma regra da  Ordem do Carmo.  Os Carmelitas eram eremitas, que moravam no monte Carmelo.  Tinham  por padroeiro o  profeta Elias,  que com os seus discípulos habitara no mesmo lugar.  A regra que Alberto lhes deu, é um documento de  sabedoria e  prudência.  Desde aquele tempo, começou a  Ordem a  tomar grande incremento.
Oito anos durou o patriarcado de  Alberto na Palestina.  Estimado por todos, surgiu-lhe um inimigo, na pessoa de um malfeitor, natural de Caluso, em Piemonte.  Alberto, vendo o mau procedimento daquele homem, tinha por diversas  vezes, por meios  persuasivos, procurado afasta-lo da senda do crime.  Mas, em vez de se  emendar, a vida tornou-se-lhe cada vez mais escandalosa,  chegando ao final o ponto de merecer a pena de excomunhão, com o que o patriarca o ameaçou. Exasperado com a justa energia do Prelado, jurou tirar desforra.  Na festa da Exaltação da Santa Cruz, quando o Patriarca, rodeado de muitos representantes do clero, exercia as altas funções de oficiante do religioso, o criminoso penetrou no recinto sagrado e apunhalou-o. Alberto morreu quase que instantaneamente, pranteado pelos fiéis que o veneravam como Santo, isto no ano de 1214.
Reflexões
O exemplo de Santo Alberto ensina-nos como devemos santificar os primeiros momentos do dia. Com a oração nos lábios, saudava a luz do novo dia, convencido de que nada de bom este podia trazer-lhe, sem que Deus o tivesse abençoado.  “Ao acordares, aconselha S. Boaventura -  oferece ao Senhor as primícias dos teus pensamentos e afetos”.  Muita coisa depende desta oferta matutina. O demônio disputa para si estes  momentos preciosos, sabendo muito bem que deles, e o modo de passá-los, depende o dia todo. A oração da manhã é coisa que ninguém deve dispensar.  Ninguém venha dizer que lhe falta tempo para rezar.  Tendo tempo para as refeições, para as conversações e para os divertimentos, não se deve dizer que para rezar, tempo nenhum sobra.  Quanto maior for o trabalho, quanto mais pesada a responsabilidade,  tanto mais precisamos da graça divina.  Fiquemos certos de uma coisa:  Sem a graça de  Deus, nada faremos;  sem a sua bênção, o nosso trabalho nada vale. Em tudo e para tudo, precisamos da assistência divina. “Antes do sol nascer, vos agradecerei, Senhor;  ao amanhecer dou-vos louvor” (Sab 16,28).
     *  *  *  *  *  *  *  *  *
TÓPICOS RELACIONADOS
- História de Nossa Senhora do Carmo (Que manifestou-se a São Simão Stok - instituição do Escapulário)São Simão Stok (Fundador da Irmandade do Escapulário de N. S. do Carmo)
Santa Teresa Dávila (Reformadora da Ordem Carmelitana - segmento feminino)
São João da Cruz (Reformador da Ordem Carmelitana - segmento masculino) 
Profeta Elias (Considerado, por Santa Tereza Dávila,  o fundador da Ordem do Carmo)
Beato Ciríaco Elias Chavara (Fundador da Ordem Carmelita de Maria Imaculada)
Beato João Soreth (Fundador da Ordem Terceira Carmelita - ou Ordem Carmelita Secular)
Beata Teresa Maria da Cruz (Fundadora da Ordem das Irmãs Carmelitas de Santa Tereza)
Beato Francisco Palau (Fundador das Irmãs Carmelitas Missionárias - e Teresianas)
VEJA TAMBÉM - Histórico das Congregações Carmelitas:
Ordem do Carmo (Ant.  Observância/Origem)Ordem dos Carmelitas Descalços Ordem Terceira do Carmo
Ordem Carmelita de Maria ImaculadaIrmandade do EscapulárioVenerável  Ordem Terceira do Carmo
Irmãs Carmelitas Missionárias TeresianasIrmãs Carmelitas de Santa TeresaIrmãs Carmelitas
Irmãs Carmelitas Missionárias*****************************

Nenhum comentário:

Postar um comentário