Juliana de Liège
Bem-aventurada
1192-1258
Juliana nasceu em 1192, em
Retinne, próximo de Liège, província belga famosa por suas escolas. Aos cinco
anos tornou-se órfã dos pais, passando a ser criada no mosteiro de Monte
Cornillon. Ela estava decidida a fazer os votos de uma vida totalmente entregue
a Deus e vestiu o hábito das agostinianas neste mesmo mosteiro em 1207. Suas
virtudes e dons se evidenciavam e ela passou a descrever suas revelações,
obtidas durante suas orações contemplativas.
Confidenciava as
suas revelações apenas à irmã Eva e a uma enfermeira, Isabela. A aliança e
cumplicidade entre as três mulheres frutificaram na propagação do culto ao
corpo sagrado de Jesus e, mais tarde, o bispo de Liège instituiu, embora com
relutância, a festa tão desejada pelas irmãs e pela comunidade, dando-lhe o
nome de Corpus Domini.
Porém muitos se mostraram contrários à festa e ao culto. O bispo hesitava, mas Juliana já tinha preparado o ofício, ou seja, a pregação, as leituras e os cantos, para a nova celebração. Seu texto acabou sendo lido, explicado e cantado. Apaziguados os ânimos, o bispo decidiu instituir de vez, em 1246, a festa diocesana do Corpus Domini.
Um dos religiosos que haviam apoiado Juliana em sua iniciativa foi Jacinto Pantaleão, arquidiácono de Trois, na França. Ele acabou sendo eleito papa em 1261, adotando o nome de Urbano IV. Em 1264, pela bula papal Transiturus, Urbano IV, instituiu as festividades do Corpus Domini para toda a Igreja.
Infelizmente, Juliana de Liège não viveu para ver o acontecimento. Tornara-se priora do mosteiro de Monte Cornillon em 1230, trabalhando pela manutenção de uma disciplina rigorosa que não agradou a muita gente. Em 1248, ela decidiu deixar o cargo e ingressou na clausura em Fosses, também na Bélgica, onde viveu até morrer, em 5 de abril de 1258. Seu corpo foi sepultado na abadia cisterciense de Villers. Mas ela teve tempo de saber que a festa Corpus Domini já era comemorada em toda a Bélgica, França e Alemanha.
O papa Pio IX beatificou Juliana de Liège em 1869 e confirmou seu culto litúrgico para o dia 6 de abril.
Em uma delas,
Juliana descreveu uma lua atravessada por uma faixa escura. Segundo sua
interpretação, tal lua incompleta significava a liturgia, para a qual faltava
uma festa para honrar o corpo sagrado de Cristo, sacrificado pela humanidade.
Porém muitos se mostraram contrários à festa e ao culto. O bispo hesitava, mas Juliana já tinha preparado o ofício, ou seja, a pregação, as leituras e os cantos, para a nova celebração. Seu texto acabou sendo lido, explicado e cantado. Apaziguados os ânimos, o bispo decidiu instituir de vez, em 1246, a festa diocesana do Corpus Domini.
Um dos religiosos que haviam apoiado Juliana em sua iniciativa foi Jacinto Pantaleão, arquidiácono de Trois, na França. Ele acabou sendo eleito papa em 1261, adotando o nome de Urbano IV. Em 1264, pela bula papal Transiturus, Urbano IV, instituiu as festividades do Corpus Domini para toda a Igreja.
Infelizmente, Juliana de Liège não viveu para ver o acontecimento. Tornara-se priora do mosteiro de Monte Cornillon em 1230, trabalhando pela manutenção de uma disciplina rigorosa que não agradou a muita gente. Em 1248, ela decidiu deixar o cargo e ingressou na clausura em Fosses, também na Bélgica, onde viveu até morrer, em 5 de abril de 1258. Seu corpo foi sepultado na abadia cisterciense de Villers. Mas ela teve tempo de saber que a festa Corpus Domini já era comemorada em toda a Bélgica, França e Alemanha.
O papa Pio IX beatificou Juliana de Liège em 1869 e confirmou seu culto litúrgico para o dia 6 de abril.
Fonte: Paulinas em 2014
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