Santa Madalena de Canossa, fundadora das ‘Filhas da Caridade’
Santa Madalena de Canossa, pela vida de oração galgou degraus para uma mística profunda
A santa de hoje é fundadora das 'Filhas da Caridade', congregação que iniciou em Veneza, Itália. Nasceu em Verona, no ano de 1774 e faleceu com 61 anos. Mas viveu o céu já aqui, acolhendo a salvação e sendo canal dela para muitos. Perdeu cedo seus pais.
Teve seu chamado à vocação religiosa, numa consagração total, mas não foi aceita na primeira tentativa, porém, não parou no primeiro obstáculo. Uma mulher mística. Pela sua vida de oração e seu amor a Jesus Crucificado, galgou degraus para uma mística profunda, sendo muito sensível à dor dos irmãos.
Viveu num tempo difícil, de guerras, precisando refugiar-se em Veneza. Ali, ela discerniu o carisma como fundadora, e na prática - por causa dos órfãos, enfermos e vítimas da guerra - sua caridade era ardente e reconhecida por muitos. Napoleão Bonaparte conhecia seu testemunho e a chamava de 'anjo da caridade'. Entrou na glória de Deus, porque deixou a glória de Deus a transformar aqui.
Santa Madalena de Canossa, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/santa-madalena-de-canossa-fundadora-das-filhas-da-caridade/
Santa Madalena de Canossa
Santa Madalena de Canossa
1774-1865
Fundou a Congregação Filhas da
Caridade
Santa Madalena de Canossa
Santa Madalena de Canossa
1774-1865
Fundou a Congregação Filhas da
Caridade
Madalena Gabriela Canossa nasceu no dia 1º de março de 1774 na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre e influente família. Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma péssima instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Por essas etapas dolorosas, Deus a guiou por estradas imprevisíveis.
Aos dezessete anos,
desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do
Carmelo. Mas sentiu que não era esta a sua vida. Retornou para a família,
guardando secretamente no coração a sua vocação. No palácio, aceitou a
administração do vasto patrimônio familiar, surpreendendo a todos com seu
talento para os negócios. Entretanto, nunca se interessou pelo matrimônio.
Os tristes
acontecimentos do século, políticos, sociais e eclesiais, marcados pelas
repercussões da Revolução Francesa, bem como as alternâncias dos vários
imperadores estrangeiros na região italiana, deixavam os rastros na devastação
e no sofrimento humano, enchendo a sua cidade de pobres e menores abandonados.
Em 1801, duas
adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as
abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do
espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua
espiritualidade e de sua missão. Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma
hospedaria, mas uma comunidade de religiosas, mesmo contrariando seus
familiares.
Sete anos depois,
superou as últimas resistências de sua família, deixando em definitivo o
palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de Verona, para concretizar seu
ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a congregação das Filhas
da Caridade, para a formação de religiosas educadoras dos pobres e
necessitados. Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe Dolorosa, ela deixou que o
espírito a guiasse até os pobres de outras cidades italianas. Em poucos anos as
fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo.
Madalena escreveu
as Regras da Congregação das Filhas da Caridade em 1812, as quais, após
dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão XII. Mas só depois de várias
tentativas mal-sucedidas Madalena conseguiu dar andamento para a Congregação
masculina, como havia projetado inicialmente. Foi em 1831, na cidade de Veneza,
o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jovens e
adultos.
Ela encerrou sua
fecunda existência terrena numa Sexta-Feira da Paixão. Morreu em Verona,
assistida pelas Filhas, no dia 10 de abril de 1835. As congregações foram para
o Oriente em 1860. Atualmente, estão presentes nos cinco continentes e são
chamados de irmãs e irmãos canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II
proclamou-a santa Madalena de Canossa, determinando o dia de sua morte para seu
culto litúrgico.
Fonte: Paulinas em 2014
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